terça-feira, 23 de junho de 2009

SÃO JOÃO (*)


Festas juninas ou Festas dos santos populares (Lituano - Joninės) são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa - Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
História da Festa Junina e tradições Origem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões

Origem da Festa Junina Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período
colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da
França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (
indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região
Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Tradições As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
(*) - Pesqisado na Wikipédia - Suapesquisa.com

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PARA O SEU CONHECIMENTO

Um dos poetas mais lidos, da língua portuguesa. Fernando Pessoa é simplesmente especial. Leiam e reflitam esta poesia que tão bem retrata o dia a dia de cada um de nós. Eu, pelo menos, não conheço ninguém que diga que deve, que já foi na Delegacia de Polícia, que tem algum vício, que é ridículo o dia todo e às vezes é vil... e por aí segue cada um sendo retratado pelo grande Fernando pesso neste:
Poema em Linha Reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo. Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que venho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

HEGEL e a PAZ

NAS MINHAS OBRAS, nos meus ecritos, nas minhas palestras e diálogos sempre defendo a Paz. Paz como fonte inspiradora para o perdão, a convivência harmoniosa e o desenvolvimento dos povos. Sem paz não há salvação da vida como trunfo para vencer, conquistar e avançar nos mundos da ciêrncia, da tecnologia e do ensino.

NÃO DEIXO, em momento algum de dizer, quando oportuno, que a Paz é o centro da sociedade orgaizada; é o núcleo da família que prospera e é tudo para o homem que deseja realizar grandes obras. A Paz pregou Jesus, Gandhi, Confúcio (o pessimista), Maomé, Buda, e por aí segue o rosário feito de figuras proeminetes que se destacaram e fizeram bem à Humanidade.

DO OUTRO LADO estão os violentos: Lampião, Alexandre (o Grande, que não tinha nada de grande), os Papas da Idade Média, Mao Tse-Tung, Hitler, Saulo (depois virou Paulo) e assim continua a lista dos que nada contribuíram para a tranquilidade dos povos.

ENTRETANTO, que pese os nomes acima contra a Paz, em detrimento do pedido dos que desejavam viver em paz, um tal de Hegel, nem vou escrever seu nome completo, nem qual o período da história que ele viveu, mas que disse uma coisa que me fez riscar o seu nome da relação dos filóisofos que estudo, disse Hegel mais ou menos isso: a paz perpétua provocaria uma estagnação e inércia, parecido com a água estagnada que, parada, apodrece.

AO CONTRÁRIO, meu caro Hegel, formulador da guerra e seu mais astuto apologista da matança, da destruição, da vingança e da vergonha. Aquele Hegel que se firmou como grande pensador dizia que a guerra assegurava a saúde moral dos povos. Parece-nos que esse filósofo alimentou muitos celerados e criminosos contra a humanidade. No século 19 dezenas de conflitos destruíram milhares de vidas inocentes, em nome da paz, à época que esse Alemão da guerra habitava. AO CONTRÁRIO, a água apodrece com os dejetos jogados sobre ela; a paz se degenera com a ambição de poder, riqueza e mando de aproveitadores tresloucados.

SOU INCONDICIONAL DEFENSOR DA PAZ, mas pela paz, pelo diálogo, pela concessão em acordos, jamais através da beligerância, da troca de tiros, bombas, mortes, destruição. Hegel, amigo de Marx, até que deu uma contribuição na parte social dos cidadãos, mas entendia que a Paz só seria possível com a guerra. Isso eu não aceito, esse absurdo eu abomino.




FLAVIANO E CHICHICO PREPARAM VAIA PARA A DEPUTADA SANDRA ROSADO.


Nessa noite de 19 de junho, ontem, sexta-feira, portanto, a governadora Vilma de Faria veio a Apodi. Anunciou as obras, objeto de matéria abaixo desta, que certamente realizará em nosso município.
Com ela vieram deputados estaduais; Mineiro e Woben Júnior e Larissa; o Reitor da UESRN, Milton Marques; além do vice-governador, Iberê Ferreira de Souza. Mais assessores e ajudantes necessários às suas viagens de trabalho pelo Estado afora.
Na Casa de Cultura Popular, com a presença da prefeita Gorete e do vice Vandinho, o auditório repleto de populares, lideranças e representantes de entidades também se faziam presentes, todos. Naquela ocasião usaram da palavra, cvada um dizendo a que veio e o que pretendia fazer pela nossa Apodi.
Um episódio chamou a atenção dos que ali se encontravam. Na hora em que usou da palavra a deputada Sandra Rosado, ao pronunciar a palavra UFERSA, uma vaia se ouviu pelo meio da multidão. Poucos entenderam aqueles apupos dirigidos à deputada do PMDB que tanto tem feito pelo Apodi.
Mas, segundo os observadores locais, tudo teria partido de Chichico e Flaviano, pois eles elaboraram, dias atrás, uma passeata onde todos trajavam roupas pretas simbolizando o enterro das pretensões do Apodi conquistar, para o nosso município, o Campus daquela instituição de ensino superior, já que fora batido o martelo, em Brasília, pelo Ministro da Educação em favor da vizinha cidade de Caraúbas.
Com isso, creditaram como fracasso a não vitória de Apodi ao pleito, pelas torcidas que deram Sandra e outras cabeças estaduais, quando lançaram cartaz com o retrato da deputada e dos outros considerados “traidores”.
A vaia, orquestrada pelas duas cabeças da passeata, deixou a governadora constrangida e causou um grande mal estar no recinto. Dessa maneira, Sandra saiu chateada levando consigo a mágoa que deverá recair naqueles que elaboraram ato desagradável numa demonstração de falta de educação e desprezo para coma deputada Sandra Rosado.


VILMA PROPÕE PARCERIA COM GORETE

Na noite do dia 19, pretérito, no auditório da Casa de Cultura, a governadora, na presença de várias autoridades: deputados estaduais Mineiro e Woben Jr, do vice-governador Iberê Ferreira de Souza, do Reitor da UERN, Milton Marques, vice prefeito Vandinho, prefeitos de outras cidades, vereadores e representantes de entidades, lideranças e locais e povo em geral, a governadora Vilma de Faria propôs parceria de trabalho com a prefeita Gorete.
Construção de um entreposto do mel; projeto piloto de irrigação de 200 hectares; finalização do saneamento; urbanização do terminal turístico da barragem de Santa Cruz, bem como o asfaltamento da estrada de acesso àquela maravilha; dotação no orçamento de 3 milhões para construção do campus Avançado da UERN, dentre outras realizações.
Gorete se comprometeu em doar o terreno, que deverá ser escolhido pela população, sua localização e tamanho, enquanto o Estado, que já possui um projeto pronto, deverá construir e botar imediatamente em funcionamento.
A parceria deu um chega para lá no candidato a prefeito Flaviano, que havia prometido dezenas de obras para o Apodi, via governadora, não foi possível, agora Vilma empreenderá suas obras em Apodi com a prefeita Gorete.
Os opositores de Gorete ficaram decepcionados, pois pretendiam isolar a prefeita nas realizações de Vilma em nosso município, tentando ganhar terreno político com isso, o que não será mais possível. A proposta da governadora Vilma foi de pronto aceita pela prefeita Gorete e as duas marcharão unidas, com o apoio dos deputados, senadores e demais líderes, na busca de soluções para os problemas de Apodi e região.
Gorete já vem fazendo muito pelo Apodi, nem precisamos listar o que ela já realizou nesses 6 meses, mas quebraram a cara aqueles que pensavam que ela não mostraria o seu trabalho à frente da prefeitura, não só mostrou sou competência como já conquistou a governadora para realizarem um trabalho em parceria em favor do nosso município.
Foi bem proveitosa a vinda da governadora ao Apodi, aproveitando da ocasião para anunciar a todos pelo rádio e a imprensa em geral que trabalhará conjuntamente com Gorete nas obras estaduais em Apodi.

sábado, 20 de junho de 2009

DEMAGOGIA

NÃO É NUNCA DIFERENTE: ao se aproximar um ano de eleições (como 210, por exemplo), começam a aparecer nas cidades, em tudo o quanto é reduto de festas, comemorações, reuniões, protestos, passeatas e tudo o mais os POLÍTICOS que pretendem ser candidatos pela primeira vez, ou aqueles que tentarão a reeleição, em especial os políticos "profissionais", isto é, vivem só da política.
Nos seus discursos demagógicos prometem fazer, desculpam-se por não terem feito o que prometeram na eleição passada, colocam a culpa uns nos outros, e por aí vai o rosário a ser desfiado contando lorotas a enganarem o eleitor. Isso se repete. Não tem jeito. É da cultura do próprio povo: vota, critica por tere sido lesado, pois os políticos prometeram e nada fizeram e, lá estão eles novamente, prometendo, se desculpando e tornando a fazer promessas que também não serão cumpridas.

CASO os políticos cumprissem com exatidão o que prometeram, o mundo seria outro. Pelo emnos a minha cidade seria o pasaíso. Mas tudo não passa de engodo, armação de politicagem mesmo, no lugar de política séria, ética e sincera que, de fato, rege o mundo e a vida dos cidadãos. Pois nós sabemos que tudo gira em torno da política, desde se fincar um paralelepípedo numa rua até o lançamento de uma ogiba nuclear. Sem força política nada sai do lugar, nada se move, nenhum ato, nenhum feito.

ATUALMENTE, 2009, ANO QUE ANTECEDE MAIS ELEIÇÕES PARA DEPUTADOS ESTADUAIS, FEDERAIS, SENENDOR, GOVERNADOR E PRESIDENTE, começam a aparecerem os demagogos, os "zé promessas" que novamente, enganando, ganham os votos para mais uma frustração, críticas e tudo voltar ao que era antes. Ano que antecede aleição e no dito cujo, ano da eleição, começam a fazer estradas, prédios, saneamento, isso e aquilo para, passado o embate eletivo, paralisarem tudo alegando falta de verba, a espera de nova eleição e recomeçarem.

É a demagogia barata que ainda funciona. Às vezes, não dá certo o laço, mas em sua grande maioria é assim que acontece: promete, ganha, esquece para lembrar quatro anos depois e tudo ter, novamente, seu recomeço.

Eu Não Suporto Mais Isso mas é isso mesmo que novamente está a contecer em todo o país.

terça-feira, 16 de junho de 2009

NADA DE NOVO NO FRONT

O MUNDO continua o mesmo: mortes, violência, fome para muitos, bem-estar para poucos. Nada muda. Tudo se ajusta para continuar como era antes.
Já fiz um comentário, outro dia, sobre o negócio rendoso da "crise econômica". Vejam que ela é cíclica, nunca se acaba definitivamente. Por que? Porque os que se dão bem com ela não querem que ela acabe.
Quando surge a propaganda de uma crise econômica, a grande imprensa, que é sustentada pelos que dão oriegem à crise, vai logo preparando os espíritos para recessão, desemprego, juros, desvalorização, bolsas que caem... O que diabo nós, o povão em geral, que não participa dessas mil e uma estripolias, tem a ver com isso? Nada! Mas no dizer dela, a grande imprensa, tem tudo a ver.
Por isso eu digo que a onda vai continuar. Daqui uns cinco anos tudo serão mil maravilhas. Depois, com mais um tempinho, lá vem a crise: quebra um banco, quebra um país, quebram indústrias, tudo planejado para eles fazerem um novo ajuste e poucos saírem ganhando e milhões e milhões de pessoas saírem perdendo com desemprego, falta de dinheiro, de moradia, de água, de energia, para que tudo tenha um novo começo.
Essas crises são cíclicas. Jamais se acabarão. Pode esperar outra, por mais que os governos sérios se esforcem para controlálas hoje e no futuro, sempre eles - os que gnham com a crise - encontrarão um jeito de provocá-las. Não há como fugir disso, a não ser que haja um movimento global da população e ela mesma, a população, dite as regras. Do contrário, é o mesmo que chover no molhado: nada feito.

domingo, 14 de junho de 2009

LIVRO

ESTOU PUBLICANDO, pelo Clube de Autores, meu livro intitulado "O Cendal". Romance com mais de 200 páginas que trata da história de um homem que passa por várias fases da vida: desde a quase indigência até transformar-se em herói resgatando uma jovem, no reino da Távola Redonda - com a ajuda de Merlim-, e, finalmente, parando numa tribo de índios civilizados. Para obter a obra, basta entrar no site www.clubedeautores.com.br e pedir o livro. Não se arrependerá. O romance é emocionante, bem humorado e trás episódios que são verdadeiras surpresas bem originais e mistérios inimagináveis.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

ROMANCE


AVENTURAS DO MENINO DANTA E SEU AMIGO GUERRA


Nota: A partir de hoje, em capítulos, estarei publicando uma história divertida e emocionante de dois garotos que habitaram essas paragens. Peço desculpas pelos erros que por ventura vier a praticar, mesmo sabendo que, futuramente, haverei de corrigi-los.
PALAVRAS INICIAIS
NA METADE do século XX, mais ou menos, passou-se essa história extraordinária de dois amigos inseparáveis.
Dois meninos espertos, vivos, brincalhões e aventureiros. Todos os dias, que chovesse ou fizesse sol, lá iam eles, embornal de pano entrançado nas costas, baladeira nas mãos e, na funda da arma de brinquedo de matar passarinhos, uma pedra feita com lama preta apanhada à beira da lagoa: a lama era burilada com as mãos, formando uma bolinha miúda, e depois colocada ao sol para secar. Em seguida fazia-se outra bolinha, mais uma, dezenas de bolinhas que se transformavam em balas mortíferas.
Banhos na lagoa, canga-pé, soltos e irresponsáveis, donos dos próprios narizes, os dois, a fazerem estripulias nesse mundão que era a pequena cidade chamada de Verdejante.
Verdejante era um cenário favorável para os folguedos e diabruras inventadas pelos dois amigos: uma serra repleta de árvores seculares, rochedos e grutas milenares e animais de muitas espécies; um vale muito verde onde se plantava de tudo, desde hortaliças às frutas regionais: manga, laranja, goiaba, limão, melancia, mamão, pinha e, ainda, os terrenos alagados adequados ao cultivo do arroz.
Do outro lado da cidade, zona oeste, eram os tabuleiros, terrenos com muita areia próprios para o feijão, o milho, o algodão e o caju, revestidos por grandes áreas de mata rala característica pelas capoeiras de marmeleiro, junco, mofumbo, além das plantas resistentes às intempéries como o juazeiro, a oiticica e a carnaúba.
Mas o que encantava mesmo aos dois aventureiros, e à meninada do lugar, era a lagoa. Peixes, margeada por vazantes que alimentavam muitas famílias. Ali cultivavam a batata, a macaxeira, o jerimum, o tomate, e, com destaque, o arroz, donde surgiu a profissão dos “espantadores de passarinhos”, isto é, passava-se o dia vigiando o arrozal espantando as aves que vinham em busca de comida naquela verdura exuberante, aí os espantava puxando um cordão atada a uma lata com pedras que fazia um barulho capaz de mandarem aves famintas para longe.
À lagoa Danta e Guerra frenquentavam diariamente. Às vezes, com idas pela manhã e prla tarde, para banhos memoráveis e nados acrobáticos. Para eles, e para todos que a freqüentavam, era uma delícia.
A lagoa, ainda existe, pois possui três léguas de extensão, não seca nunca, mas os banhos estão proibidos, não somente por causa do banho em si, mas porque era em certos pontos de suas margens que as lavadeiras limpavam a roupa suja dos habitantes de Verdejante.
Uma pena. Os meninos d’agora só têm o direito de contemplar sua beleza, ou passear em botas e canoas. Nada de mergulhar em suas águas calmas e habitadas por peixes. Estes são fisgados por pescadores organizados e que obedecem a lei. Têm a sua associação e retiram da dadivosa lagoa o sustento dos seus familiares.
Na invernada os rios Umaria, afluente do Apodi, outro rio que nasce na serra de São Miguel e deságua no mar de Areia Branca, quando enchiam seus leitos respectivos, e ficavam de barreira e abarreira, para lá seguiam os garotos, vê quem atravessava em menos tempo suas águas correntes e caudalosas. Era uma festa, uma aventura nas águas dos rios que cortavam o município, e que traziam alento para os moradores do lugar, sinal que não faltaria água para os animais e, passado o inverno, as cacimbas e as barragens ficariam cheias, prontas para suportarem o verão inteiro.
Os dois meninos gostavam de diversão, descobrir novos recantos onde pudessem estar descontraídos, camisas abertas ao peito sem importarem com a escola, as obrigações da infância. A infância deles, como dos demais garotos que moravam em Verdejante, era o brinquedo, a passarinhada, o furte de frutas nos quintais alheios, e as mais de mil invencionices pelos arredores da cidade naqueles tempos ditosos.
Época que mais apreciavam era a das fogueiras: Santo Antônio, São João e São Pedro no mês de junho. Aí tinha o que ver. Balões subindo para o céu, fogos de lágrimas e foguetões explodindo no ar. Milho assado nas fogueiras em frente às residências. Barracas em redor da igreja matriz a venderem bolos, refrescos de abacaxi, cocadas e bonecos de açúcar, um sonho para a garotada inocente.
Danta e Guerra não perdiam uma noite de foguetão: disputavam à tapa, com outros peraltas, as tabocas que despencavam lá de cima, depois do estouro ensurdecedor, que anunciava o regozijo, a comemoração pela passagem daquele mês abençoado.
Curiosos, chegavam bem perto do feitor dos balões acendendo a bucha embebida com querosene, óleo diesel e sebo que fazia inflar o colorido balão e, uma vez cheio de gás, subia, subia e sumia do outro lado da lagoa. Mas o gostoso para eles, os meninos, era o balão que apresentasse um defeito, subir pouco e pegar fogo caindo no meio da praça. A gritaria era geral e eles corriam a acompanhar o fracasso daquele misterioso objeto que voava, como na estória de João e Maria que sumiram numa noite escura dentro de um. Outro instante de admiração e gozo dos pequenos, ouvir, em noites de lua, nas debulhas de feijão, a contadora de estórias de trancoso os encantar com João e Maria, O Pavão Misterioso, O Menino Que Não Tinha Medo de Nada, A Mula Sem Cabeça e tantas outras que aguçava a curiosidade da meninada.
Foi nesse cenário, nessas condições do interior do país que nasceram e cresceram os dois amigos: Guerra e Danta, a aprontarem os mais mirabolantes episódios que, apesar de inocentes, deram muito trabalho aos seus pais e vizinhos, a ponto de terem o direito do registro de tais acontecimentos nas páginas deste livro.
E tudo começou assim, numa manhã ensolarada...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CURTAS

CAMPUS - A prefeita Gorete, volta de viagem e anuncia que será construido em Apodi um Campus Avançado da UERN. Teremos cursos diversos para os estudantes locais e da região. O Reitor, Nilton Marques, anunciou que o projeto está pronto, somente receber a doação do terreno, também imediatamente providenciado pela prefeita, para iniciar os trabalhos de construção. Espera-se, ainda este ano, o começo das obras. Quero dar os parabéns à prefeita pela estraordinária vitória!
UFERSA - Ficam aí criticando a administrção municipal porque Caraúbas ganhou o Campus da UFERSA. Ora, a disputa é legítima. Os políticos mais influentes trabalharam para aquela cidade ganhar o benefício. O que nos resta? Sabermos quais os políticos que não trabalharam por Apodi nessa questão, e darmos o trono na eleição. Ficam aí culpando Gorete e mais outras pessoas... Sozinha a prefeita não poderia obrar milagre. Eu pelo menos já sei em quem não votar nas eleições do ano vindouro, justamente por torcer por Caraúbas em detrimento de Apodi.
APLAUSO - Não ouvi os críticos de plantão elogiarem Gorete pela UFRN, quando ela doará, já, o terreno e o Campus será construído. Olha: há mais estudantes frequentando a Universidade Estadual, em Mossoró, do que à Ufersa. Claro que tudo é desenvolvimento para a nossa cidade, mas disputa é disputa. Quero parabenizar os caraubenses e aplaudir Gorete, prefeita de Apodi, por sua conquista. Criticar por criticar, tentanto ganhar voto é hipocrisia e demagogia. Vamos ser imparciais e independentes, não é verdade?
SEIS - Meses de administração os adversários querem que a atual administração seja mágica e, ou obre milagres! Paciência. Muitas reivindicações já foram atendidas. Voucitar o transporte da carne. Era uma vergonha, um trator se arrastava com um reboque feito de zinco, coberto de ferrugem e sujo. Transportes para a área da saúde e o pagamento em dia de funcionários e fornecedores, além da implantação do plano de cargos e salários, polêmico no passado, hoje uma realidade.
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terça-feira, 9 de junho de 2009

INFORMAÇÕES

* Inverno - Está afinando, mas, ao terminar, o deste ano terá sido um dos mais intesos dos últimos tempos. Contudo, segundo os agricultores moradores da zona rural, a safra de feijão, milho e algodão não será das maiores. Mas, para compensar, a safra de castanha vai ser superior a do ano passado, bem como a de mel.

* Avião - O meio de transporte mais seguro do mundo. Para se ter uma ideia, morre mais gente por picadas de abelhas, no Brasil, do que por acidente aéreo em todo o Planeta. O caso desse avião que caiu no mar, não fosse a tempestade ser mais forte do que nas outras noites e um pequeno defeito naquela máquina de voar, não teria havido acidente. Aliás, a investigação que se faz quando um avião cai, é direcionada para se descobrir por que aconteceu o acidente, e, a partir daquele momento, outro avião não será mais acidentado por aqueles defeitos detectados.

* Politicagem - O PSDB diz que não vai fazer política com a CPI da Petrobrás. Hipocrisia pura: já começou com sua propaganda na TV e no rádio. Ainda bem que o povo está vacinado contra as investidas sem futuro dos tucanos. Pergunto: Você já ouviu falar num projeto qualquer, que beneficie ao povo, de iniciativa do PSDB, lá no Congresso? Nunca! Eles votam e aprovam os projetos de iniciativa de outros parlamentares, de outros partidos. Agora, falar de Lula é todo o santo dia.

* Pauta - De Júri intensa. Começou dia 2 de junho e segue até o final do mês: 08 sessões do Tribunal do Júri. Prova de que a Juíza Adriana não está aqui para brincadeira. Disso que a Comarca de Apodi estava a precisar. Parabéns, doutora Adriana.

* Festa - Do padroeiro São João. Quanta saudade... Não há mais balão, nem fogueiras e as brincadeiras de compadre e comadre. Não tem mais foguetão. Nem o jogo de caipira de golinha, nem você vai encontrar aluá para encher a bexiga até estourar. Não se vê mais bonequinhos de açúcar, todos foram embora para a Bolívia. Sim, uma vez eu os vi, naquele país, os bonequinhos de açúcar fazendo a alegria das crianças de lá... Nunca mais o São João será o mesmo sem as barracas encarnada e a azul. A disputa e a vitória para aquela que arrecadasse mais, fizesse o leilão mais rendoso. Acabou-se. O que existes agora? Nada... Só muita saudade.

domingo, 7 de junho de 2009

EU PENSO

"I THINK" - escreveu o naturalista,
Com sua seleção natural,
A prova da vida original
Nas ilhas Galápagos, mundo hostil,
Darwin percorreu mares
E os mais inóspitos lugares,
Até parar aqui, no Brasil!
Sintetizou, em ação estóica,
A era proterozoica,
Apresentando, um feito à vista,
O reino monera das arqueobactérias,
Sempre buscando as matérias,
Estudando o reino protista,
Império dos protozoários e amebas.
Ajgas - Tu bem o averbas!
Confirmou na teoria evolutiva,
Passando para a paleozóica era,
Já com a presença de seres na ativa:
Pluricelulares, o surgir da primavera
Do estudo de animália e plantae,
Como reino dos fungos, esponjas,
Animais, plantas, sem desejar lisonjas
Por tão apropriado descobrir.
Plantas com sementes e com flor,
Planteimintos, cnidários, cor,
Os moluscos artrópodes, anelídeos
E equinodermos. Sem apelidos
Chegou aos vertebrados, condreictes,
- Sonda os confins sem limites -
Secunda o reino fungi, genético material,
Membrana, como bolores e cogumelos.
Lá vêm os crustáceos, ostectes,
Miriápodes, insetos, quelicerados
E tretápodes os mais visados.
Descreve a era mesozóica,
De todas a mais heróica,
Superiores plantas e animais mamíferos,
Répteis, marsupiais e placentários,
Os dinossauros lendários,
Extintos e das plantas monocotiledôneas,
Ecotiledôneas na mesma árvore filogenética!
Daqui surgiram os cetáceos,
Os edentados e os probocídeos.
Mamíferos! Luz que alumia!
Chega a era cenozóica, o processo
De evolução do homem se dá
Então, depois dos roedores, nas datas,
Antiodáctilos, os famosos primatas!
Macacos - Perissodáctios, carnívoros,
E das aves a mais bela: o tucano
De espécies variadas, pois sim.
De lá vem o homem, enfim,
Pensador, astuto e consciente.
De todos os animais da terra
Que Darwun pesquisou, da serra
Ao fundo do mar, o mais inteligente.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

JUÍZAS E PROMOTORAS

APODI, cidade encravada no semiárido nordestino, no estado do Rio Grande do Norte, sofria, como tantas destes rincões sertanejos, pela falta de um Juiz em sua Comarca que, além da sede, ainda conta com qutro termos: Severiano Melo, Itaú, Rodolfo Fernandes e Felipe Guerra.
Representam, as cinco cidades, em termos de habitantes, 80.000, aproximadamente, e somente a cidade sede conta hoje com cerca de 45 mil.
O certo é que Apodi se apresenta como Comarca de 2ª entrância, e, assim, quando para cá vêm os Juízes e os Promotores, promovidos, logo começam a concorrerem em busca de uma 3ª entrância. Destarte sempre nos deixam a ver navios.
Agora nós já temos o Juizado Especial das Pequenas Causas: Cíveis e Criminais, o que fez com que a demanda de processos aumentasse consideravelmente, não bastassem os mais de 6.000 que tramitavam por lá.
Apesar disso, nos últimos anos, apesar da obrigatoriedade dos Juízes terem que residir em suas Comarcas, assim reza a Lei Orgânica da Magistratura, os que são nomeados para o Apodi, geralmente, residem em Natal. Frequentam o Forum na segunda de tarde e se vão na sexta pela manhã.
Mas nem sempre foi assim. Lembro muito bem, quando criança, os Juízes morando com suas famílias na cidade, e pareciam colados a ela porque até 10 anos eu conheci um Juiz que ficou, gostou e quase não vai embora de Apodi.
Mas, depois de todo este intróito, quero dizer que atualmente nós temos duas Juízas e duas Promotoras atuando na Comarca de Apodi. São elas: Dra. Andréia, da Vara Cível, e Dra. Adriana, da Vara Criminal. Enquanto as Promotoras são: Dra. Uliana, atuando na Cível, e Dra. Danielle que atua na Criminal.
Não persistisse, entre elas, o desejo de sempre morarem na capital do Estado, seriam consideradas o primor dos primores em termos de trabalho na Justiça servindo à sociedade desta grande Comarca. Inteligentes, jovens, e com todo o respeito, bonitas. Rápidas no gatilho, isto é, céleres na administração dos autos processuais, além de imensamente simpáticas, as quatro.
Processo nas mãos delas não pára, caminha. Requerimento de advogado não envelhece, tem resposta. Inquérito ou tem denúncia e vai a julgamento, ou então desce para o arquivo. Nada de entulho. Atendimento nota 10. Um espetáculo!
Não, não é exagero. Trabalham as quatro jovens, com destemor e abnegação, ciosas do dever a ser cumprido, dentro da lei, com bom senso, mas com acentuada dose de bom humor. Posso dizer, como atuo na qualidade de advogado - decano da Comarca - com todas elas, conheço-ás, já, de perto, assegurando de que Apodi, desta vez, convenhamos, saiu ganhando com a nomeação das jovens mulheres para o comando da justiça na Comarca.
Participei à todas, de que o município é grande e dotado de um Vale, onde em se plantando tudo dá; uma lagoa, dádiva da natureza, com três léguas de extensão grande atração turística; uma Chapada onde se encontra o segundo terreno mais fértil do Planeta e que abriga famoso Lajedo de Soledade, numa beleza retratada em pedras brutas milenares, com grutas intrigantes repletas de inscrições rupestres e, por fim, Apodi é berço mãe de povo bom e hospitaleiro.
Maneira que as incentivo ficarem por aqui pelo menos por uns 6 anos, não seguirem a trilha dos colegas passados, que, mal chegavam, já contemplavam o horizonte buscando uma saída para uma Comarca de 3ª, o que é de direito e certo, mas que, às, vezes, nem ficavam por meros dois anos e isso causava uma solução de continuidade espetacular no saneamento dos processos.
Bem-vindas meninas do judiciário, que a água quase mineral da terra apodiense faça com que desejem ficar por cá, pelo menos uns 20 anos... não somente os seis que vaticinei, acima.